Regeneração:
Obra de Deus e causa da Fé
Uma
Defesa da Prioridade da Graça Soberana na Salvação
Introdução
A
condição humana, à luz das Escrituras, apresenta um diagnóstico severo e
incontornável: a morte espiritual. O apóstolo Paulo é taxativo ao afirmar que
estávamos "mortos nos vossos delitos e pecados" (Efésios 2:1). Esta
não é uma enfermidade da qual o homem possa se recuperar com suas próprias
forças, nem uma fraqueza que possa ser superada por um ato de vontade. A morte
espiritual é um estado de completa incapacidade. O homem natural, em sua
condição caída, não apenas se desvia de Deus, mas é incapaz de ouvir Sua voz,
de compreender as verdades espirituais e, consequentemente, de produzir a fé
salvadora por si mesmo.
Este
artigo defende a tese de que, para que um pecador possa crer em Cristo, ele
precisa primeiro de uma intervenção divina radical e unilateral: a regeneração.
Argumentaremos, com base nas Escrituras e em teólogos da tradição reformada,
que a regeneração é a obra monergística do Espírito Santo que precede a fé,
sendo a causa da qual a fé é o efeito inevitável. Sem este novo nascimento
operado por Deus, o homem permanece em suas trevas, surdo ao chamado do
Evangelho e incapaz de responder em fé e arrependimento.
O
Diagnóstico Bíblico: A Morte e a Incapacidade do Homem
Antes
de prescrever o remédio, é crucial compreender a gravidade da doença. A
doutrina da depravação total não significa que o homem seja tão mau quanto
poderia ser, mas que cada faceta de seu ser — mente, vontade e afetos — foi
corrompida pelo pecado, tornando-o incapaz de agradar a Deus ou de buscar a
salvação por sua própria iniciativa.
O
profeta Jeremias oferece um retrato sombrio do coração humano não regenerado:
"Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente
corrupto; quem o conhecerá?" (Jeremias 17:9). Esta corrupção não é
superficial; ela define a própria natureza do homem. Tão profunda é essa
condição que Jeremias a compara a características imutáveis: "Pode o
etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas malhas? Então, poderíeis fazer o
bem, estando acostumados a fazer o mal" (Jeremias 13:23). Como Steven J.
Lawson aponta, Jeremias "afirmava inequivocamente que o incrédulo não
possui nenhuma capacidade congênita de arrepender-se do seu pecado e de
converter-se a Deus".¹³
Jesus
Cristo, em seu ministério, confirmou essa incapacidade volitiva de forma ainda
mais contundente: "Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o
trouxer" (João 6:44). A palavra "pode" (em grego, dunamis)
não se refere a uma permissão, mas a uma capacidade. O homem não regenerado não
pode vir a Cristo porque lhe falta a habilidade espiritual para tal. Ele
é, como Jesus ensinou, um "escravo do pecado" (João 8:34), e um
escravo não possui a liberdade de escolher um novo mestre.
A
incapacidade se estende à compreensão. Paulo é claro: "Ora, o homem
natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não
pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente" (1 Coríntios
2:14). Para o homem não regenerado, o Evangelho é um discurso sem sentido. Sem
uma obra prévia do Espírito, a pregação da cruz cai em ouvidos surdos e mentes
cegas. Portanto, a condição humana não é a de um doente que precisa de ajuda
para se levantar, mas a de um cadáver que precisa ser ressuscitado.
A
Intervenção Soberana: A Natureza da Regeneração
Se o
homem está morto, a solução não pode vir dele mesmo. A salvação precisa ser
iniciada por Aquele que tem poder sobre a morte: Deus. Essa obra inicial e
fundamental é a regeneração, o novo nascimento. Jesus disse a Nicodemos:
"Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer de novo, não pode ver o
reino de Deus" (João 3:3).
A
regeneração é uma obra "monergística", ou seja, realizada por um
único agente: Deus. Como R. C. Sproul explica, "O único que realiza a obra
da regeneração é Deus. Você não tem qualquer participação nela".¹⁵ Esta
verdade é ecoada pelos Cânones de Dort, que descrevem a regeneração como
"claramente uma obra sobrenatural, poderosíssima, e ao mesmo tempo a mais
deleitável, maravilhosa, misteriosa e indizível", que Deus opera "em
nós a despeito de nós".⁶
Esta
obra divina cumpre as promessas do Antigo Testamento: "Dar-vos-ei coração
novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e
vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que
andeis nos meus estatutos" (Ezequiel 36:26-27). Note a insistência divina:
"Eu darei", "Eu porei", "Eu tirarei", "Eu
farei". A iniciativa e a eficácia são exclusivamente de Deus.
Esta
nova vida é implantada "mediante a palavra de Deus, a qual vive e é
permanente" (1 Pedro 1:23). O Evangelho é o instrumento que o Espírito
Santo usa para realizar esta obra vivificadora. Em Atos, lemos sobre Lídia:
"o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia"
(Atos 16:14). A abertura do coração (regeneração) precedeu e capacitou sua
atenção e fé.
A
Ordem da Salvação: A Regeneração Precede a Fé
A
questão crucial na ordem da salvação (ordo salutis) é a relação entre a
regeneração e a fé. A teologia reformada, com base sólida nas Escrituras,
afirma que a regeneração logicamente e causalmente precede a fé. Uma pessoa não
nasce de novo porque crê; ela crê porque nasceu de novo.
J. I.
Packer articula isso com precisão, afirmando que a fé consciente é o
"fruto imediato" da regeneração, "não sua causa
imediata".¹² Steven Lawson reforça: "A regeneração precede à fé
porque a regeneração produz a fé".³ A lógica é irrefutável: como pode um
homem espiritualmente morto (Efésios 2:1), com uma mente que considera as
coisas de Deus uma loucura (1 Coríntios 2:14) e uma vontade escravizada pelo
pecado (João 8:34), escolher crer em Cristo? É como pedir a um cadáver que
decida ressuscitar para que possa receber a vida.
O
evangelho de João é um testemunho poderoso desta verdade. Ele afirma que
aqueles que receberam a Cristo "não nasceram do sangue, nem da vontade da
carne, nem da vontade do homem, mas de Deus" (João 1:13). A origem da nova
vida que leva à fé não é humana, mas divina. Da mesma forma, em sua primeira
epístola, João estabelece uma relação de causa e efeito: "Todo aquele que
crê que Jesus é o Cristo é nascido de Deus" (1 João 5:1). A crença é a
evidência, a prova de que o novo nascimento já ocorreu.
A fé,
portanto, é um dom de Deus (Efésios 2:8), não no sentido de que Deus meramente
a oferece, mas, como afirmam os Cânones de Dort, "porque é de fato
conferida ao homem, implantada e infundida nele. [...] é Ele quem efetua no
homem tanto o querer quanto o realizar".⁶ A regeneração é a obra de Deus
que vivifica a alma, renova a vontade e ilumina a mente, capacitando o pecador
a fazer o que antes era impossível: responder ao Evangelho em fé e
arrependimento.
Os
Frutos da Nova Vida: Fé, Arrependimento e Santidade
Afirmar
a prioridade da regeneração não anula a responsabilidade humana; pelo
contrário, a estabelece sobre o único fundamento possível. Como John Murray
explica, "Somente Deus regenera; somente nós cremos".¹⁴ A regeneração
é o ato de Deus; a fé é o ato do homem agora regenerado. A fé é o primeiro
suspiro da alma que foi ressuscitada pelo Espírito.
Este
primeiro ato de fé é inseparável do arrependimento. São duas faces da mesma
moeda da conversão. O arrependimento é o voltar-se do pecado, e a fé é o
voltar-se para Cristo. Uma fé que não odeia o pecado não é salvadora, e um
arrependimento que não confia em Cristo é apenas remorso.
A vida
que brota da regeneração é caracterizada por frutos contínuos. O apóstolo João
lista as evidências de quem é "nascido de Deus": a prática da justiça
(1 João 2:29), o abandono de uma vida de pecado habitual (1 João 3:9), o amor
aos irmãos (1 João 4:7) e a vitória sobre o mundo pela fé (1 João 5:4).
Esta
nova vida é um processo de transformação contínua, a santificação. Paulo
exorta: "desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor; porque Deus é
quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa
vontade" (Filipenses 2:12-13). O crente trabalha porque Deus já está
trabalhando nele. A soberania divina na regeneração é a garantia e o poder para
a responsabilidade humana na santificação.
Conclusão
A
doutrina da regeneração como um ato soberano e precedente de Deus é o coração
do Evangelho da graça. Ela destrói o orgulho humano, pois nos mostra que nada
em nós mesmos pode contribuir para nossa salvação. Estávamos mortos, e os
mortos não cooperam em sua ressurreição. A salvação, do começo ao fim, é obra
de Deus.
Essa
verdade não nos leva à passividade, mas a uma profunda gratidão e a uma fé
robusta. Ela nos assegura que, se cremos, é porque Deus realizou um milagre em
nós, abrindo nossos olhos, desobstruindo nossos ouvidos e substituindo nosso
coração de pedra por um de carne. É porque Ele nos deu vida que podemos ouvir
Sua voz. É porque Ele nos regenerou que podemos crer. A glória, portanto, não
pertence a nós, mas unicamente a Ele, que "nos deu vida juntamente com
Cristo — pela graça sois salvos" (Efésios 2:5).
Referências
Bibliográficas
1. NASCIMENTO,
Adão Carlos. A Bíblia é nossa testemunha: Uma breve história da
interpretação. 2ª edição. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2011.
2. PACKER,
J. I. Teologia Concisa: Um Guia de Estudo das Doutrinas Cristãs Históricas.
Trad. Rubens Castilho. 3ª edição. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2014.
3. LAWSON,
Steven J. Fundamentos da Graça (1400 A.C–100 D.C). Org. Tiago J. Santos
Filho. Trad. Odayr Olivetti. Vol. 1. São José dos Campos, SP: Editora FIEL,
2012.
4. VASCONCELOS,
Marcos, trad. As Três Formas de Unidade das Igrejas Reformadas — A Confissão
Belga, O Catecismo de Heidelberg e Os Cânones de Dort. 2ª edição. Recife,
PE: Editora CLIRE, 2009.
5. SPROUL,
R. C. Estudos Bíblicos Expositivos em 1 e 2Pedro. Trad. Markus Hediger.
1ª edição. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2016.
6. MURRAY,
John. Redenção Consumada e Aplicada. Trad. Charles Marcelino da Silva.
2ª edição. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.
Perguntas:
Sobre
a Natureza e a Capacidade Humana
1. A
Bíblia descreve o homem não regenerado como "morto em delitos e
pecados" (Efésios 2:1, 5). Como um cadáver espiritual pode, por si mesmo,
gerar um ato de vida como a fé salvadora? De onde um morto tira vida para crer?
2. Se o
apóstolo Paulo afirma que "o homem natural não aceita as coisas do
Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las" (1
Coríntios 2:14), como essa mesma mente, que vê o evangelho como loucura, pode
originar a fé genuína em Cristo antes de ser transformada?
3. Jesus
disse categoricamente: "Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou,
não o trouxer" (João 6:44). Se a fé é uma decisão humana que precede a
ação de Deus, como isso não contradiz a afirmação de Jesus de que o homem, por
si só, tem uma incapacidade (não pode) de vir?
4. Jeremias
13:23 compara a incapacidade do pecador de fazer o bem à incapacidade de um
etíope mudar sua pele. Se a natureza do homem é tão radicalmente inclinada ao
mal, como ele pode produzir o ato mais justo e bom de todos, que é a fé em
Deus, antes de ter sua natureza mudada?
Sobre
a Causa, a Origem e a Natureza da Fé
5. Se a
fé é o que causa o novo nascimento, qual é a origem dessa fé? Ela brota
de um coração que a Bíblia descreve como "enganoso e desesperadamente
corrupto" (Jeremias 17:9)? Uma fonte corrupta pode produzir uma fé pura e
salvadora?
6. Em
Atos 16:14, lemos que, no caso de Lídia, "o Senhor lhe abriu o coração
para atender às coisas que Paulo dizia". A ação divina de "abrir o
coração" parece ser a causa que a capacitou a "atender" (crer).
Você entende que a fé dela veio antes ou como resultado dessa intervenção
divina?
7. O
apóstolo João escreve: "Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido
de Deus" (1 João 5:1). A estrutura gramatical sugere que o crer é a
evidência que identifica alguém que já é nascido de Deus. Como você
interpreta essa relação de causa e efeito apresentada por João?
8. Se a
fé é uma contribuição humana que inicia a salvação, como isso se encaixa com
Efésios 2:8-9, que diz que a salvação é "dom de Deus... não de obras, para
que ninguém se glorie"? Se o ato inicial de fé vem de nós, não teríamos do
que nos gloriar, ao menos por termos iniciado o processo?
Sobre
a Lógica da Ordem da Salvação
9. Jesus
disse a Nicodemos que é preciso "nascer de novo" para "ver o
reino de Deus" (João 3:3). A fé não é a principal maneira pela qual uma
pessoa "vê" e entra no Reino? Se sim, como alguém poderia
"ver" (crer) antes de passar pelo novo nascimento que o capacita a
ver?
10.
Se a fé precede a regeneração, isso significa
que Deus oferece a salvação e então espera passivamente que o pecador, em sua
condição de morte e inimizade, tome a decisão correta. Essa visão se alinha com
o retrato de um Deus soberano que, segundo Ezequiel 36:26-27, toma a iniciativa
de dar um "coração novo" e "fazer" seu povo andar em seus
caminhos?
11.
O arrependimento é inseparável da fé. Se a fé
vem de um coração não regenerado, o arrependimento também viria. É possível que
um coração de pedra (Ez 36:26), que é inimigo de Deus (Romanos 8:7), possa
produzir genuíno arrependimento e tristeza pelo pecado contra esse mesmo Deus?
Aprofundando
nas Metáforas Bíblicas
12.
A Metáfora da Criação: A
conversão é chamada de uma "nova criação" (2 Coríntios 5:17; Gálatas
6:15). No relato da criação original (Gênesis 1), o "nada" ou a
"terra sem forma e vazia" cooperou com Deus para ser criada? Se a
regeneração é um ato criador tão poderoso quanto o primeiro, por que a
"nova criação" exigiria a cooperação do homem, enquanto a original
foi um ato puramente divino?
13.
A Metáfora da Ressurreição: Pense
na ressurreição de Lázaro (João 11). Jesus o chamou para fora do túmulo. A
palavra de Cristo deu vida a Lázaro, e sua obediência em sair foi a consequência
dessa nova vida, ou Lázaro, ainda morto, teve que fazer um ato de fé para então
ser ressuscitado? Como essa imagem se aplica à ressurreição espiritual da morte
em pecados?
14.
A Metáfora do Nascimento:
Ninguém nega que o "novo nascimento" (João 3) é uma metáfora
poderosa. No nascimento físico, um bebê escolhe, decide ou coopera ativamente
para nascer? Se a analogia de Jesus tem algum peso, por que o nascimento
espiritual seria um ato de escolha daquele que está nascendo, ao contrário da
total passividade do bebê no nascimento físico?
Sobre
o Papel do Espírito Santo e a Palavra
15.
Qual você acredita ser o trabalho específico do
Espírito Santo antes de uma pessoa exercer a fé? Ele é um mero persuasor
que apresenta argumentos a uma mente hostil (Romanos 8:7), ou Ele é um agente
vivificador que efetivamente muda a natureza do coração para que a pessoa possa
responder positivamente?
16.
Em Tito 3:5, Paulo diz que Deus nos salvou
"mediante o lavar regenerador e renovador do Espírito Santo". A
linguagem aqui descreve uma ação que o Espírito realiza em nós. Se a
nossa fé vem primeiro, o Espírito estaria respondendo à nossa fé, ou Ele
estaria iniciando a obra de "renovação" que nos capacita a ter fé?
17.
Sabemos que "a fé vem pelo ouvir a palavra
de Cristo" (Romanos 10:17). Como você entende a interação entre a Palavra
(o meio externo) e o coração do ouvinte (a condição interna)? Se dois homens
ouvem a mesma pregação e um crê e o outro não, e ambos estão em estado de
depravação, o que fez a diferença? Foi a Palavra, a vontade do homem ou uma
obra secreta do Espírito em um deles?
Sobre
a Lógica da Eleição e do Chamado do Evangelho
18.
A Bíblia ensina que Deus "nos escolheu
nele antes da fundação do mundo" (Efésios 1:4). Se a decisão final de crer
depende do livre-arbítrio não regenerado do homem, isso não significa que o
plano eterno de Deus para a eleição poderia falhar? Deus deixaria a eficácia de
Seu decreto eterno depender de uma vontade humana que a Bíblia descreve como
escravizada pelo pecado?
19.
Como sua visão explica a diferença entre o
chamado geral (o Evangelho pregado a todos) e o chamado eficaz (aquele que
efetivamente produz a salvação)? Se todos são igualmente capazes de crer, por
que o chamado não é eficaz para todos que o ouvem? A diferença reside em Deus
ou no homem?
Implicações
para a Vida Cristã e a Segurança da Salvação
20.
Se a minha salvação foi iniciada por um ato da
minha própria vontade, a minha segurança eterna não dependeria, em última
análise, da força e da consistência da minha vontade para "permanecer
crendo"? Por outro lado, se a salvação começou com um ato soberano e
vivificador de Deus (regeneração), a nossa segurança não estaria firmada na
fidelidade de Deus que completa a obra que Ele começou (Filipenses 1:6)?
21.
Ao aconselhar um crente que luta com dúvidas
sobre sua salvação, qual seria a base do conforto? Você o apontaria para a
sinceridade de sua decisão passada ou para a natureza objetiva da obra de
Cristo e a promessa de Deus de preservar Seus filhos? Como a ordem "fé
antes da regeneração" impacta a certeza da salvação?
Versículos:
Jo
3.3–7 A isto, respondeu Jesus:
Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver
o reino de Deus. Perguntou-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo
velho? Pode, porventura, voltar ao ventre materno e nascer segunda vez? Respondeu
Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito
não pode entrar no reino de Deus. O que é nascido da carne é carne; e o que é
nascido do Espírito é espírito. Não te admires de eu te dizer: importa-vos
nascer de novo.
Ez
36.26–27 Dar-vos-ei coração novo e
porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra
e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e
farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os
observeis.
2Co 5.17
E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as
coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas.
Tt 3.5 não por obras de justiça praticadas por nós, mas segundo
sua misericórdia, ele nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do
Espírito Santo,
1Pe 1.23
pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas
de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente.
Ef
2.1–5 Ele vos deu vida, estando
vós mortos nos vossos delitos e pecados, nos quais andastes outrora, segundo o
curso deste mundo, segundo o príncipe da potestade do ar, do espírito que agora
atua nos filhos da desobediência; entre os quais também todos nós andamos
outrora, segundo as inclinações da nossa carne, fazendo a vontade da carne e
dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos da ira, como também os demais.
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos
amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com
Cristo, —pela graça sois salvos,
Cl 2.13
E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas
transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com
ele, perdoando todos os nossos delitos;
Tg 1.18
Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da
verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas.
1Jo 5.1 Todo aquele que crê que Jesus é o Cristo é nascido de
Deus; e todo aquele que ama ao que o gerou também ama ao que dele é nascido.
Rm 6.4 Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo;
para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai,
assim também andemos nós em novidade de vida.
Gl 6.15
Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a
incircuncisão, mas o ser nova criatura.
Jo
1.12–13 Mas, a todos quantos o
receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que
creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne,
nem da vontade do homem, mas de Deus.
Ez
11.19–20 Dar-lhes-ei um só
coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o
coração de pedra e lhes darei coração de carne; para que andem nos meus
estatutos, e guardem os meus juízos, e os executem; eles
serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Ef
4.22–24 no sentido de que, quanto
ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as
concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e
vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes
da verdade.
Jo 6.44
Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o
trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia.
1Co 2.14
Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de
Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem
espiritualmente.
2Tm 2.25
disciplinando com mansidão os que se opõem, na
expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem
plenamente a verdade,
1Jo 2.29
Se sabeis que ele é justo, reconhecei também que todo
aquele que pratica a justiça é nascido dele.
1Jo 3.9 Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de
pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver
pecando, porque é nascido de Deus.
1Jo 4.7 Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede
de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
1Jo 5.4 porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta
é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.
Fp 1.6 Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra
em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.
Rm
8.29–30 Porquanto aos que de
antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu
Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que
predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também
justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.
2Ts
2.13–14 Entretanto, devemos sempre
dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu
desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na
verdade, para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes
a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
Jr 24.7
Dar-lhes-ei coração para que me conheçam que eu sou
o Senhor; eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus;
porque se voltarão para mim de todo o seu coração.
Dt 30.6 O Senhor, teu Deus, circuncidará o teu coração
e o coração de tua descendência, para amares o Senhor, teu Deus,
de todo o coração e de toda a tua alma, para que vivas.
Jr
31.33–34 Porque esta é a aliança
que firmarei com a casa de Israel, depois daqueles dias, diz o Senhor: Na
mente, lhes imprimirei as minhas leis, também no coração lhas
inscreverei; eu serei o seu Deus, e eles serão o meu
povo. Não ensinará jamais cada um ao seu próximo, nem cada
um ao seu irmão, dizendo: Conhece ao Senhor, porque
todos me conhecerão, desde o menor até ao maior deles, diz o Senhor.
Pois perdoarei as suas iniquidades e dos seus pecados jamais me lembrarei.
Ez 37.14
Porei em vós o meu Espírito, e vivereis, e vos
estabelecerei na vossa própria terra. Então, sabereis que eu, o Senhor,
disse isto e o fiz, diz o Senhor.
At 16.14
Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira,
vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o
coração para atender às coisas que Paulo dizia.
Rm
6.6–7 sabendo isto: que foi
crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja
destruído, e não sirvamos o pecado como escravos; porquanto quem morreu está
justificado do pecado.
Rm
8.5–9 Porque os que se inclinam
para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o
Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas
o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade
contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus. Vós, porém, não
estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em
vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele.
Jd 19 São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm
o Espírito.
Rm
8.5–8 Porque os que se inclinam
para a carne cogitam das coisas da carne; mas os que se inclinam para o
Espírito, das coisas do Espírito. Porque o pendor da carne dá para a morte, mas
o do Espírito, para a vida e paz. Por isso, o pendor da carne é inimizade
contra Deus, pois não está sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar.
Portanto, os que estão na carne não podem agradar a Deus.
Gl 5.17
Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito,
contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que,
porventura, seja do vosso querer.
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