
Refletindo
o Deus da Aliança: A Santidade da Nossa Palavra
O Deus
a quem servimos é um Deus de Aliança, um Deus cuja Palavra é eterna, fiel e
imutável. Houve um tempo em que Seus filhos, os crentes, eram conhecidos por
refletir esse caráter divino. A sua palavra bastava.
Ao
olharmos para a nossa realidade hoje, porém, precisamos nos perguntar: ainda
refletimos o caráter do nosso Deus? Nossa palavra ainda serve como um
testemunho da Sua fidelidade?
Com
pesar, observamos uma crise de integridade. A palavra empenhada tornou-se
descartável, e os compromissos assumidos, fluidos. Essa não é apenas uma falha
de etiqueta social; é uma falha de testemunho cristão. Cada promessa quebrada e
cada compromisso ignorado arranha a imagem do Deus fiel que dizemos
representar.
É
desolador ver atividades no corpo de Cristo serem prejudicadas porque aqueles
que confirmaram sua participação simplesmente não aparecem. Isso revela uma
desvalorização tanto da palavra dada quanto da própria comunidade, que é o
corpo de Cristo.
O
padrão do Reino, no entanto, é radicalmente oposto. O Salmo 15 nos ensina que
aquele que é digno de habitar no santuário do Senhor é o que "jura com
dano próprio e não se retrata" (v. 4). Isso significa que a nossa
integridade deve valer mais do que o nosso conforto, nossa conveniência ou
nossos imprevistos. É um chamado para ter uma palavra que se sustenta, mesmo
sob pressão.
Nossa
palavra não é apenas uma promessa; é um reflexo de nossa identidade em Cristo.
É a nossa assinatura em um mundo que precisa desesperadamente ver pessoas que
vivem o que pregam.
Que
sejamos conhecidos como um povo cuja palavra é sólida como a Rocha. Um povo
que, mesmo sofrendo dano, não volta atrás, pois busca honrar, acima de tudo, o
Deus que cumpre todas as Suas promessas.
Que
Deus nos abençoe nesta jornada de integridade.
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