A Divindade de Jesus Cristo:
Uma Defesa Bíblica e Teológica
A doutrina da divindade de
Jesus Cristo é o pilar sobre o qual se assenta a fé cristã. Não se trata de uma
questão secundária, mas da própria essência do Evangelho. A confissão de que
Jesus de Nazaré não é meramente um profeta iluminado, um mestre exemplar ou um
ser angelical, mas sim o Deus eterno que se fez carne, é o que distingue o
cristianismo de todas as outras religiões e filosofias. Este artigo defenderá,
com base nas Escrituras e na teologia reformada, que Jesus Cristo é
verdadeiramente Deus, coigual, coeterno e consubstancial com o Pai.
O Testemunho do Antigo
Testamento: Atributos Exclusivos de Yahweh em Jesus
Uma das mais poderosas
evidências da divindade de Cristo encontra-se na aplicação que o Novo
Testamento faz a Jesus de títulos e atributos que, no Antigo Testamento,
pertencem exclusivamente a Yahweh, o único Deus.
·
Jesus, o Criador: O
profeta Isaías registra a declaração de Deus: "Assim diz o Senhor, que te
redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o Senhor, que faço
todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra" (Isaıˊas 44:24).
A obra da criação é um ato exclusivo de Deus. Contudo, o apóstolo João, sobre o
Verbo (Jesus), afirma categoricamente: "Todas as coisas foram feitas por
intermédio dele, e, sem ele, nada do que foi feito se fez" (João 1:3).
Paulo reforça esta verdade em Colossenses 1:16, afirmando que "nele,
foram criadas todas as coisas". Jesus não é uma criatura; Ele é o Criador.
·
Jesus, o Salvador: Deus
declara em Isaías: "Eu, eu sou o Senhor, e fora de mim não há
salvador" (Isaías 43:11). A salvação é uma prerrogativa divina. No
entanto, os apóstolos pregavam com ousadia: "E não há salvação em nenhum
outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens,
pelo qual importa que sejamos salvos" (Atos 4:12). Se somente Deus
pode salvar, e a salvação está unicamente em Jesus, a conclusão lógica é que
Jesus é Deus.
·
Jesus, o Primeiro e o Último: Este
título expressa a eternidade e a soberania absoluta de Deus. "Assim diz o
Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e
eu sou o último, e além de mim não há Deus" (Isaías 44:6). Em
Apocalipse, o Cristo glorificado se apresenta a João com as mesmas palavras:
"Não temas; eu sou o primeiro e o último" (Apocalipse 1:17).
·
Jesus, Detentor da Glória Divina:
Yahweh afirma zelosamente sua glória: "Eu sou o Senhor, este é o meu nome;
a minha glória, pois, não darei a outrem" (Isaías 42:8). No entanto,
em sua oração sacerdotal, Jesus revela sua preexistência e sua participação
nesta mesma glória: "E, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a
glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo" (João 17:5).
Indícios da Pluralidade na
Divindade
O monoteísmo estrito do Antigo
Testamento já continha indícios de uma pluralidade de pessoas na Divindade, o
que a doutrina da Trindade viria a sistematizar.
·
Em Gênesis 1:26, Deus diz: "Façamos
o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança".
·
Em Isaías 6:8, a voz do Senhor pergunta:
"A quem enviarei, e quem há de ir por nós?".
Esses plurais majestáticos,
vistos à luz da revelação do Novo Testamento, são entendidos pela teologia
cristã como um diálogo intratrinitário, uma manifestação da unidade composta do
único Deus verdadeiro.
O Testemunho Apostólico:
Análise de Textos-Chave
O Novo Testamento não deixa
dúvidas sobre a identidade divina de Jesus. Os apóstolos, judeus monoteístas,
foram compelidos pelas palavras e obras de Cristo a reconhecê-Lo e adorá-Lo
como Deus.
A Declaração Culminante em
João 1:1
O prólogo do Evangelho de João
é uma das mais profundas e claras afirmações da divindade de Cristo: "No
princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus" (João 1:1).
1. "No
princípio era o Verbo": Antes da criação, antes do tempo, o
Verbo já existia. Ele não é um ser criado, pois "todas as coisas foram
feitas por intermédio dele" (Joa~o 1:3). Sua existência é eterna.
2. "e
o Verbo estava com Deus": Esta frase estabelece uma
distinção de Pessoas. O Verbo não é o Pai, mas estava "com" (em
grego, pros ton theon, indicando uma comunhão íntima e face a face) o
Pai. Isso refuta o modalismo (a ideia de que Pai e Filho são apenas
"modos" diferentes do mesmo ser).
3. "e
o Verbo era Deus": Após distinguir as Pessoas, João afirma
a unidade de essência. O Verbo compartilha da mesma natureza divina do Pai.
Heresias como a das
Testemunhas de Jeová, que traduzem a passagem como "e a Palavra era [um]
deus" na sua Tradução do Novo Mundo (TNM), baseiam-se numa falácia
gramatical. Argumentam que a ausência do artigo definido (ho) antes de Theós
("Deus") o torna indefinido. No entanto, como aponta o teólogo W.
Gary Crampton, a "regra de E. C. Colwell" demonstra que, no grego,
"um predicado nominal definido... não tem o artigo [definido] quando
precede o verbo". Além disso, o próprio João omite o artigo antes de Theós
em outras partes do mesmo capítulo (vv. 6, 12, 18) onde a
referência é inequivocamente ao Deus Todo-Poderoso, e nem mesmo a TNM insere o
artigo indefinido "um" nesses casos. A tradução correta e
teologicamente consistente é "e o Verbo era Deus".
O Senhorio de Cristo como
Afirmação de Divindade
A confissão mais antiga da
igreja era "Jesus é Senhor" (Kyrios Iesous). Como explica Tim
Chester, "Senhor" não era apenas um título de respeito. "Era
também termo judaico. É a palavra usada para traduzir 'Iavé' da versão grega do
Antigo Testamento. Quando os primeiros cristãos confessaram Jesus como Senhor...
Estavam afirmando que ele era Iavé, o Deus de Israel".
A salvação está
intrinsecamente ligada a esta confissão: "Se com a tua boca confessares a
Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os
mortos, serás salvo" (Romanos 10:9). John MacArthur argumenta
vigorosamente que separar o Salvador do Senhor é criar um falso evangelho.
Receber a Cristo como Salvador é, necessariamente, submeter-se a Ele como
Soberano.
"A marca da fé salvadora
é a rendição ao senhorio de Jesus Cristo... Jesus não poderia ser Salvador se
não fosse Senhor. Além disso, se não fosse Senhor, não poderia ser Rei ou
Messias... À parte do seu senhorio, cada aspecto da sua obra salvadora torna-se
impossível". — John MacArthur, O Evangelho Segundo Jesus
A Divindade Revelada nos Atos
e Palavras de Jesus
A identidade de Jesus não foi
apenas afirmada pelos apóstolos, mas demonstrada por Ele mesmo.
·
Atos Divinos: Ele
perdoou pecados, um ato que os escribas corretamente identificaram como
prerrogativa divina (Marcos 2:5−7). Ele exerceu poder sobre a natureza,
acalmando tempestades com sua palavra (Mateus 8:26−27). Ele aceitou
adoração, algo que um judeu piedoso jamais faria a uma criatura (Mateus 14:33; João 20:28).
·
Palavras Divinas: Suas
declarações "Eu Sou" (João 8:58) são uma alusão direta à
auto-revelação de Deus a Moisés em Êxodo 3:14, um claro reivindicação de
ser o eterno Yahweh. Ele declarou sua unidade com o Pai: "Eu e o Pai somos
um" (João 10:30) e afirmou ser a revelação perfeita do Pai:
"Quem me vê a mim, vê o Pai" (João 14:9).
Versículos que, por vezes, são
interpretados de forma a negar a divindade de Cristo.
1. Provérbios 8:22 – "O
Senhor me criou..."
- Argumento Crítico:
Este versículo é usado para afirmar que Cristo, como a Sabedoria de Deus,
foi o primeiro ser criado.
- Explicação:
A interpretação de que Cristo foi "criado" baseia-se numa
tradução questionável.
1. O
verbo hebraico original, qanah, é mais bem traduzido como "possuía"
ou "adquiria", não "criou". O problema surgiu com a
tradução grega (Septuaginta).
2. A
linguagem do capítulo é poética e metafórica, não uma declaração doutrinária
literal sobre a origem do Filho.
3. A
ideia de Deus "criar" sua própria sabedoria é teologicamente
incoerente, pois Ele é um ser eternamente e essencialmente sábio.
4. Portanto,
o versículo não ensina que Cristo é uma criatura, mas que Deus possui a
sabedoria em seu próprio ser como arquétipo para toda a criação.
2. Marcos 10:18 – "Por
que me chamas bom? Ninguém é bom senão um, que é Deus."
- Argumento Crítico:
Jesus nega ser "bom" e, consequentemente, nega ser Deus.
- Explicação:
Jesus não nega sua própria bondade, mas desafia a compreensão superficial
do homem que o abordou. Ao conectar a bondade absoluta com a divindade,
Ele força o interlocutor a considerar a verdadeira identidade d'Aquele a
quem ele chama de "bom". Em vez de ser uma negação da sua
divindade, a passagem, na verdade, a sugere, pois o Novo Testamento afirma
consistentemente a perfeição e a impecabilidade de Cristo.
3. João 14:28 – "...o Pai
é maior do que eu."
- Argumento Crítico:
A palavra "maior" (meizōn) prova que Jesus é
ontologicamente (em natureza) inferior ao Pai.
- Explicação:
A superioridade do Pai mencionada aqui não é de natureza, mas de papel e
posição no plano da redenção.
1. Jesus
fala a partir de seu "estado de humilhação", como o Filho encarnado
que voluntariamente se submeteu ao Pai. É uma subordinação funcional, não de
essência.
2. No
contexto do capítulo, a ida de Jesus ao Pai resultaria em "obras
maiores" realizadas pelos discípulos através do Espírito Santo,
demonstrando o poder do Pai em uma nova fase.
3. Isto
se aplica também a passagens como 1 Coríntios 11:3 ("Deus, o
cabeça de Cristo") e 15:28 (o Filho se sujeitará ao Pai), que se referem
ao papel de Cristo como mediador e servo pactual.
4. João 17:3 – "...que te
conheçam a ti, o único Deus verdadeiro, e a Jesus Cristo..."
- Argumento Crítico: O
texto contrasta "o único Deus verdadeiro" (o Pai) com Jesus
Cristo, implicando que Jesus não é Deus.
- Explicação:
O contraste não é entre o Pai e o Filho, mas entre o Deus verdadeiro e os
ídolos pagãos. O versículo coloca o conhecimento do Pai e do Filho como
paralelos e igualmente essenciais para a vida eterna, unindo-os em
importância salvífica, em vez de separá-los em natureza.
5. 1 Coríntios 8:6 –
"...para nós há um só Deus, o Pai... e um só Senhor, Jesus Cristo..."
- Argumento Crítico: O
versículo limita o título "Deus" ao Pai, em contraste com o
"Senhor" Jesus Cristo.
- Explicação:
Este texto não contrasta divindade com não-divindade. Ele distingue as
Pessoas da Trindade em seus papéis, mas atribui a obra divina da criação e
redenção a ambos: "de quem são todas as coisas" (Pai) e
"pelo qual são todas as coisas" (Filho). Ambos são apresentados
como agentes divinos.
6. Colossenses 1:15 –
"...o primogênito de toda a criação."
- Argumento Crítico: "Primogênito"
(prōtotokos) significa que Cristo foi o primeiro ser criado.
- Explicação:
Na cultura bíblica, o título "primogênito" se refere
primariamente a supremacia, preeminência e autoridade, não necessariamente
à ordem de nascimento.
1. Davi,
o filho mais novo, foi chamado de "primogênito" por Deus para indicar
seu status exaltado (Salmo 89:27).
2. O
próprio contexto de Colossenses afirma que Cristo é o Criador de todas as
coisas (v. 16), o que o exclui logicamente de ser uma criatura.
3. O
título enfatiza seu status como soberano sobre toda a criação e como o primeiro
da ressurreição ("primogênito de entre os mortos"), o cabeça da nova
criação.
Conclusão: O Deus Verdadeiro e
a Vida Eterna
A evidência bíblica é
esmagadora e coerente. Desde as profecias do Antigo Testamento até o testemunho
dos apóstolos, passando pelas palavras e obras do próprio Cristo, as Escrituras
apresentam Jesus como Deus. Ele é o Criador, o Salvador, o Primeiro e o Último.
A Ele são atribuídos nomes, obras e honras que pertencem somente a Deus.
Como afirma o apóstolo Paulo,
em Jesus "habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade" (Colossenses 2:9).
A doutrina da divindade de Cristo não é uma construção filosófica tardia, mas a
resposta inevitável à pergunta que o próprio Jesus fez: "Quem dizeis que
eu sou?". A resposta da fé, ecoando por dois milênios, é a confissão de
Tomé diante do Cristo ressurreto: "Senhor meu e Deus meu!" (João 20:28).
Esta verdade é o fundamento da nossa salvação, pois somente um Salvador que é
Deus poderia oferecer um sacrifício de valor infinito para redimir a
humanidade. Ele é, como conclui o apóstolo João, "o verdadeiro Deus e a
vida eterna" (1 João 5:20).
Referências Bibliográficas
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edição em português. São Paulo, SP: Editora Cultura Cristã, 2003.
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Vol. 1, 3ª edição. São Paulo: Hagnos, 2013.
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Chester, Tim. Conhecendo o Deus Trino:
Porque Pai, Filho e Espírito Santo São Boas Novas. Primeira edição. São
José dos Campos, SP: Editora FIEL, 2016.
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Crampton, W. Gary. Cristo o Mediador: Uma
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Monergismo, 2014.
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Frame, John M. A Doutrina de Deus. 1ª
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Lopes, Hernandes Dias. 1, 2, 3 João: Como
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MacArthur, John. O Evangelho Segundo Jesus.
2ª edição. São José dos Campos, SP: Editora FIEL, 2008.
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Manser, Martin H. Guia Cristão de Leitura da
Bíblia. 1ª edição. Rio de Janeiro: Casa Publicadora das Assembleias de
Deus, 2013.
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Sproul, R. C. O Que é a Trindade? Vol.
10, Questões Cruciais. 1ª Edição. São José dos Campos, SP: Editora FIEL, 2013.
Perguntas:
Perguntas Sobre os Títulos e Atributos Divinos
1. Sobre
a Glória e Salvação: O Antigo Testamento afirma que Yahweh não dará Sua glória
a outrem (Isaías 42:8) e que Ele é o único Salvador (Isaías 43:11). Como você
explica que Jesus, no Novo Testamento, reivindica a glória que tinha com o Pai
"antes que houvesse mundo" (João 17:5) e é apresentado como o único
nome pelo qual há salvação (Atos 4:12)? Se Jesus não é Deus, a reivindicação de
Sua glória preexistente não seria uma mentira e a afirmação dos apóstolos sobre
a salvação n'Ele não seria uma blasfêmia?
2. Sobre
o Título "Primeiro e Último": Yahweh se identifica como "o
primeiro e eu sou o último, e além de mim não há Deus" (Isaías 44:6).
Jesus usa este mesmo título auto-descritivo em Apocalipse 1:17 e 22:13. Como um
ser criado, mesmo que o mais exaltado dos seres, poderia legitimamente usar um
título que define a eternidade, a soberania e a singularidade do Deus único,
sem cometer idolatria?
3. Sobre
o Senhorio (Kyrios): Os apóstolos, que eram judeus monoteístas, usaram o termo
grego Kyrios ("Senhor") para se referir a Jesus. Este era o
mesmo termo usado na Septuaginta (a tradução grega do Antigo Testamento) para
substituir o nome sagrado de Deus, YHWH. Por que eles aplicariam o substituto
do nome mais sagrado de Deus a um homem ou a um anjo, se não o considerassem o
próprio Deus de Israel?
Perguntas Sobre as Palavras e
Ações de Jesus
4. Sobre
o "EU SOU": Quando Jesus declarou "antes que Abraão existisse,
EU SOU" (João 8:58), os judeus que o ouviram pegaram em pedras para
apedrejá-lo por blasfêmia. Eles claramente entenderam que Ele estava
reivindicando o nome divino de Êxodo 3:14. Se Jesus estava apenas dizendo que
existia antes de Abraão (como um anjo, por exemplo), por que a reação foi tão
violenta e específica à acusação de blasfêmia? Por que Jesus não esclareceu o
"mal-entendido" para salvar sua própria vida?
5. Sobre
o Perdão dos Pecados: Jesus consistentemente perdoava pecados por sua própria
autoridade (Marcos 2:5-10), algo que os escribas corretamente identificaram
como uma prerrogativa exclusiva de Deus. Se Jesus era apenas um profeta agindo
em nome de Deus, por que Ele não dizia "Deus perdoa os seus pecados",
mas sim "Filho, os teus pecados estão perdoados"? Qual a diferença
fundamental entre a sua ação e a de um profeta que simplesmente anuncia o
perdão de Deus?
6. Sobre
o Trilema de C.S. Lewis (Mentiroso, Lunático ou Senhor): Jesus reivindicou ser
o juiz de toda a humanidade, ter autoridade sobre a Lei, ser o único caminho
para o Pai e ser um com o Pai. C.S. Lewis argumentou que um homem que faz tais
afirmações não pode ser apenas um "grande mestre moral". Ou ele é
quem diz ser (Senhor), ou ele sabe que não é e é um mentiroso diabólico, ou ele
não sabe que não é e é um lunático. Como você escapa deste trilema? Se ele não
é Deus, em qual das outras duas categorias ele se encaixa?
Perguntas Sobre a Resposta dos
Primeiros Cristãos
7. Sobre
a Adoração: Os primeiros cristãos eram judeus monoteístas para quem a adoração
de qualquer ser que não fosse Yahweh era o pior dos pecados: a idolatria. No
entanto, o Novo Testamento os registra adorando Jesus (Mateus 28:17), orando a
Ele (Atos 7:59) e cantando hinos a Ele como a Deus (conforme relatos históricos
como a carta de Plínio, o Jovem). Como você explica essa mudança radical e
perigosa (do ponto de vista judaico) se eles não tivessem chegado à conclusão
de que Jesus era o próprio Yahweh encarnado? Eles se tornaram idólatras da
noite para o dia?
8. Sobre
a Confissão de Tomé: Após a ressurreição, Tomé declara a Jesus: "Senhor
meu e Deus meu!" (João 20:28). Jesus não o corrige por blasfêmia, mas o
abençoa por sua fé. Se Jesus não fosse Deus, não seria sua obrigação moral e
teológica corrigir Tomé imediatamente, assim como Paulo e Barnabé fizeram em
Listra (Atos 14:14-15) ou o anjo em Apocalipse (Apocalipse 22:8-9)?
Perguntas Sobre a Lógica
Teológica e a Salvação
9. Sobre
a Natureza da Expiação: A teologia cristã afirma que a morte de Jesus foi um
sacrifício de valor infinito, suficiente para expiar os pecados da humanidade
cometidos contra um Deus infinito. Como a morte de um ser criado (seja homem,
profeta ou anjo) poderia ter o valor infinito necessário para satisfazer a
justiça de um Deus infinito? Se Jesus não é Deus, a base da expiação não se
torna inadequada e a salvação incerta?
10.
Sobre o Risco do Politeísmo: Se Jesus é
"um deus" ou um ser divino menor, como ensinam algumas correntes,
isso não nos leva a uma forma de politeísmo (crença em mais de um deus) ou
henoteísmo (adoração de um deus principal entre vários)? Como conciliar a
existência de um "Deus Todo-Poderoso" e um "deus menor"
digno de obediência, mediação e honra, sem violar o mandamento fundamental:
"Ouve, ó Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor" (Deuteronômio
6:4)?
11.
Sobre a Autoridade das Escrituras: Se o Novo
Testamento está repleto de passagens que, em sua leitura mais natural e
contextual, atribuem divindade a Jesus (João 1:1, Colossenses 2:9, Hebreus 1:8,
Tito 2:13), mas você acredita que ele não é Deus, isso não implica que os
apóstolos foram escritores confusos, enganadores ou teologicamente
incompetentes? Qual é a sua visão da inspiração e autoridade das Escrituras se
elas são tão ambíguas ou erradas em um ponto tão central para a fé que
pregavam?
Perguntas Sobre a Relação
Trinitária e a Revelação
12.
Sobre a Fórmula Batismal: A
Grande Comissão em Mateus 28:19 instrui a batizar "em nome [singular]
do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Se o Pai é o Deus Todo-Poderoso,
e o Filho e o Espírito são respectivamente uma criatura e uma força impessoal,
por que eles são colocados em pé de igualdade absoluta sob um único
"nome"? Isso não une indissociavelmente uma criatura e uma
"força" ao Criador de uma forma sem precedentes e teologicamente
problemática?
13.
Sobre a Natureza da Revelação: Em
João 1:18, lemos que "ninguém jamais viu a Deus", mas o "Deus
unigênito" (ou "Filho unigênito"), que está no seio do Pai,
"esse o deu a conhecer". Hebreus 1:3 o descreve como "o
resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser". Como uma
criatura finita poderia ser a "expressão exata" de um Ser infinito? A
revelação de uma criatura não seria, por definição, sempre parcial e
imperfeita? A afirmação de ser uma revelação exata e perfeita de
Deus não exige uma identidade de natureza com Deus?
14.
Sobre a Honra e Posse Compartilhadas: Jesus
declara que a vontade do Pai é "que todos honrem o Filho, do modo por
que honram o Pai" (João 5:23). Ele também afirma: "Tudo quanto o
Pai tem é meu" (João 16:15). Como um ser criado pode exigir a mesma
honra que o Criador sem cometer a suprema arrogância? E como ele poderia
possuir "tudo" o que o Deus onipotente possui? Isso não implica uma
igualdade de valor, essência e soberania?
Perguntas Sobre o Papel
Escatológico e a Mediação
15.
Sobre o Juízo Final: O
Novo Testamento afirma que Jesus será o Juiz final de toda a humanidade,
julgando os vivos e os mortos (Atos 17:31; 2 Coríntios 5:10). O julgamento
final é o ato soberano definitivo de Deus, que requer onisciência para conhecer
cada pensamento e ato, e autoridade absoluta para decretar um destino eterno.
Como um ser criado, um "agente", poderia possuir os atributos
infinitos necessários para executar tal tarefa?
16.
Sobre a Unicidade da Mediação: A
Bíblia apresenta Jesus como o único mediador entre Deus e os homens (1
Timóteo 2:5). Se Jesus é ele mesmo uma criatura, ele também necessitaria de um
mediador para si. O que o qualifica, como criatura, para ser o mediador único
e perfeito por todas as outras criaturas? Por que Moisés ou Elias não
poderiam cumprir esse papel? O que há de ontologicamente (em sua natureza)
único em Jesus, se ele não é Deus, que lhe concede este papel absoluto?
17.
Sobre a Onipresença: Jesus
promete: "Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no
meio deles" (Mateus 18:20) e "Eis que eu estou convosco todos os
dias, até à consumação do século" (Mateus 28:20). Como um ser que não é
Deus pode estar presente simultaneamente com todos os cristãos reunidos em todo
o mundo, ao longo de toda a história? Esta promessa não exige o atributo divino
da onipresença?
Perguntas Sobre a Lógica de
Visões Alternativas
18.
Sobre o Contraste com os Anjos:
Algumas visões afirmam que Jesus era um anjo poderoso, como o arcanjo Miguel.
No entanto, o livro de Hebreus (capítulos 1 e 2) é construído sobre o contraste
entre o Filho e os anjos, argumentando que o Filho é superior a eles. O autor
afirma que Deus nunca disse a nenhum anjo "Tu és meu Filho" e ordena
que "todos os anjos de Deus o adorem" (Hebreus 1:5-6). Se Jesus é um
anjo, por que o autor de Hebreus se esforça tanto para provar que Ele é
superior aos anjos e digno da adoração deles? O texto não
estabelece uma distinção de categoria (Criador vs. criatura), e não uma simples
hierarquia entre anjos?
19.
Sobre a Tentação no Deserto:
Mateus 4 relata a tentação de Jesus por Satanás. Em sua resposta final, Jesus
cita a Lei: "Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto"
(Mateus 4:10). Se Jesus não é Deus, mas um ser criado, como Ele poderia mais
tarde aceitar a adoração de homens e anjos sem violar o próprio princípio que
Ele usou para repreender o Diabo?
20.
Sobre a Finalidade da Encarnação: Se o
objetivo de Deus era simplesmente enviar um mensageiro ou criar um exemplo
perfeito, por que não usar um profeta como os anteriores ou criar um homem
perfeito do zero? Por que a complexa narrativa de um ser celestial preexistente
que "se esvaziou" e "assumiu a forma de servo" (Filipenses
2:6-7)? Se este ser não era Deus, qual era a "forma de Deus" da qual
ele se esvaziou? A profundidade e o custo da encarnação não parecem
desproporcionais se o ser encarnado não fosse o próprio Deus?
Versículos:
Jo
1.1–3No princípio era o Verbo,
e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com
Deus. Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e, sem ele, nada do que
foi feito se fez.
Jo
10.30–33Eu e o Pai somos
um. Novamente, pegaram os judeus em pedras para lhe atirar. Disse-lhes
Jesus: Tenho-vos mostrado muitas obras boas da parte do Pai; por
qual delas me apedrejais? Responderam-lhe os judeus: Não é por obra boa
que te apedrejamos, e sim por causa da blasfêmia, pois, sendo tu homem, te
fazes Deus a ti mesmo.
Jo 20.28Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!
Cl 2.9porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude
da Divindade.
Hb 1.8mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para
todo o sempre; e: Cetro de equidade é o cetro do seu reino.
Tt 2.13aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória
do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus,
2Pe 1.1Simão Pedro, servo e apóstolo de Jesus Cristo, aos que
conosco obtiveram fé igualmente preciosa na justiça do nosso Deus e Salvador
Jesus Cristo,
Is 9.6Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o
governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro,
Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz;
Mt 1.23Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele
será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).
Jo 8.58Respondeu-lhes Jesus: Em verdade, em verdade eu vos digo:
antes que Abraão existisse, Eu Sou.
Fp
2.5–6Tende em vós o mesmo
sentimento que houve também em Cristo Jesus, pois ele, subsistindo em forma de
Deus, não julgou como usurpação o ser igual a Deus;
Cl
1.15–17Este é a imagem do Deus
invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as
coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos,
sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio
dele e para ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste.
Rm 9.5deles são os patriarcas, e também deles descende o
Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito para todo o sempre.
Amém!
1Jo 5.20Também sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos tem dado
entendimento para reconhecermos o verdadeiro; e estamos no verdadeiro, em seu
Filho, Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Ap 1.8Eu sou o Alfa e Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que
é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso.
Jo 5.18Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo,
porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio
Pai, fazendo-se igual a Deus.
Jo 14.9Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e
não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o
Pai?
Mt
28.18–20Jesus, aproximando-se,
falou-lhes, dizendo: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Ide,
portanto, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e
do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-os a guardar todas as coisas que vos tenho
ordenado. E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século.
Jo 1.18Ninguém jamais viu a Deus; o Deus unigênito, que está no
seio do Pai, é quem o revelou.
Jo 17.5e, agora, glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a
glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo.
At 20.28Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o
Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a
qual ele comprou com o seu próprio sangue.
Rm
1.3–4com respeito a seu Filho,
o qual, segundo a carne, veio da descendência de Davi e foi designado Filho de
Deus com poder, segundo o espírito de santidade pela ressurreição dos mortos, a
saber, Jesus Cristo, nosso Senhor,
1Co 8.6todavia, para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas
as coisas e para quem existimos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são
todas as coisas, e nós também, por ele.
Cl 1.19porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a
plenitude
Hb 1.3Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do
seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de
ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas
alturas,
Mt 11.27Tudo me foi entregue por meu Pai. Ninguém conhece o
Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o
Filho o quiser revelar.
Jo
5.21–23Pois assim como o Pai
ressuscita e vivifica os mortos, assim também o Filho vivifica aqueles a quem
quer. E o Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento, a fim de
que todos honrem o Filho do modo por que honram o Pai. Quem não honra o Filho
não honra o Pai que o enviou.
Jo
14.6–7Respondeu-lhe Jesus: Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim. Se vós
me tivésseis conhecido, conheceríeis também a meu Pai. Desde agora o conheceis
e o tendes visto.
At 4.12E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu
não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que
sejamos salvos.
Fp
2.9–11Pelo que também Deus o
exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, para que ao
nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra,
e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai.
Hb 13.8Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para
sempre.
1Tm 3.16Evidentemente, grande é o mistério da
piedade: Aquele que foi manifestado na carne foi justificado em
espírito, contemplado por anjos, pregado entre os gentios, crido
no mundo, recebido na glória.
Jo 1.14E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de
graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai.
Mc
2.5–7Vendo-lhes a fé, Jesus
disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. Mas alguns dos
escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seu coração: Por que fala ele
deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus?
Lc
7.48–49Então, disse à mulher:
Perdoados são os teus pecados. Os que estavam com ele à mesa começaram a
dizer entre si: Quem é este que até perdoa pecados?
Jo
10.17–18Por isso, o Pai me ama,
porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo
contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também
para reavê-la. Este mandato recebi de meu Pai.
Jo 16.15Tudo quanto o Pai tem é meu; por isso é que vos disse que
há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar.
Ap 22.13Eu sou o Alfa e o Ômega, o Primeiro e o Último, o
Princípio e o Fim.
Mt
9.2–6E eis que lhe trouxeram um
paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico:
Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados. Mas alguns escribas
diziam consigo: Este blasfema. Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos,
disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? Pois qual é mais fácil? Dizer:
Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te e anda? Ora, para que
saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados
—disse, então, ao paralítico: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa.
Lc
5.20–24Vendo-lhes a fé, Jesus
disse ao paralítico: Homem, estão perdoados os teus pecados. E os escribas
e fariseus arrazoavam, dizendo: Quem é este que diz blasfêmias? Quem pode
perdoar pecados, senão Deus? Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse-lhes:
Que arrazoais em vosso coração? Qual é mais fácil, dizer: Estão
perdoados os teus pecados ou: Levanta-te e anda? Mas, para que saibais que
o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados —disse ao
paralítico: Eu te ordeno: Levanta-te, toma o teu leito e vai para casa.
Jo
2.19–21Jesus lhes respondeu:
Destruí este santuário, e em três dias o reconstruirei. Replicaram os
judeus: Em quarenta e seis anos foi edificado este santuário, e tu, em três
dias, o levantarás? Ele, porém, se referia ao santuário do seu corpo.
Jo
6.35–40Declarou-lhes, pois,
Jesus: Eu sou o pão da vida; o que vem a mim jamais terá fome; e o que crê em
mim jamais terá sede. Porém eu já vos disse que, embora me tenhais
visto, não credes. Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que
vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora. Porque eu desci do céu, não para
fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou. E a
vontade de quem me enviou é esta: que nenhum eu perca de todos os que me deu;
pelo contrário, eu o ressuscitarei no último dia. De fato, a vontade de meu Pai
é que todo homem que vir o Filho e nele crer tenha a vida eterna; e eu o
ressuscitarei no último dia.
Jo 8.24Por isso, eu vos disse que morrereis nos vossos pecados;
porque, se não crerdes que Eu Sou, morrereis nos vossos pecados.
Jo
11.25–26Disse-lhe Jesus: Eu sou a
ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que
vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?
Jo
14.13–14E tudo quanto pedirdes em
meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho. Se me
pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei.
At
7.59–60E apedrejavam Estêvão, que
invocava e dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito! Então, ajoelhando-se,
clamou em alta voz: Senhor, não lhes imputes este pecado! Com estas
palavras, adormeceu.
Rm
10.9–13Se, com a tua boca,
confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou
dentre os mortos, serás salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a
boca se confessa a respeito da salvação. Porquanto a Escritura diz: Todo
aquele que nele crê não será confundido. Pois não há distinção entre judeu
e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que o
invocam. Porque: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo.
1Co 1.2à igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em
Cristo Jesus, chamados para ser santos, com todos os que em todo lugar invocam
o nome de nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor deles e nosso:
2Co 5.10Porque importa que todos nós compareçamos perante o
tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que
tiver feito por meio do corpo.
Ef
1.20–23o qual exerceu ele em
Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos
lugares celestiais, acima de todo principado, e potestade, e poder, e domínio,
e de todo nome que se possa referir não só no presente século, mas também no
vindouro. E pôs todas as coisas debaixo dos pés e, para ser o cabeça sobre
todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo, a plenitude daquele que
a tudo enche em todas as coisas.
Cl 3.17E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em
ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai.
2Ts 1.12a fim de que o nome de nosso Senhor Jesus seja
glorificado em vós, e vós, nele, segundo a graça do nosso Deus e do Senhor
Jesus Cristo.
Hb
1.10–12Ainda: No princípio,
Senhor, lançaste os fundamentos da terra, e os céus são obra das tuas
mãos; eles perecerão; tu, porém, permaneces; sim, todos eles envelhecerão
qual veste; também, qual manto, os enrolarás, e, como vestes, serão igualmente
mudados; tu, porém, és o mesmo, e os teus anos jamais terão fim.
Tg 2.1Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus
Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.
Ap
1.17–18Quando o vi, caí a seus
pés como morto. Porém ele pôs sobre mim a mão direita, dizendo: Não temas; eu
sou o primeiro e o último e aquele que vive; estive morto, mas eis que
estou vivo pelos séculos dos séculos e tenho as chaves da morte e do inferno.
Ap
5.13–14Então, ouvi que toda
criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e
tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao
Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos
séculos dos séculos. E os quatro seres viventes respondiam: Amém! Também
os anciãos prostraram-se e adoraram.
Mt 14.33E os que estavam no barco o adoraram, dizendo:
Verdadeiramente és Filho de Deus!
Mc
14.61–62Ele, porém, guardou
silêncio e nada respondeu. Tornou a interrogá-lo o sumo sacerdote e lhe
disse: És tu o Cristo, o Filho do Deus Bendito? Jesus respondeu: Eu sou, e
vereis o Filho do Homem assentado à direita do Todo-Poderoso e vindo com as nuvens
do céu.
Lc
22.69–70Desde agora, estará
sentado o Filho do Homem à direita do Todo-Poderoso Deus. Então, disseram
todos: Logo, tu és o Filho de Deus? E ele lhes respondeu: Vós dizeis que eu
sou.
Is 7.14Portanto, o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que a
virgem conceberá e dará à luz um filho e lhe chamará Emanuel.
Jr
23.5–6Eis que vêm dias, diz
o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará,
e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra. Nos seus dias,
Judá será salvo, e Israel habitará seguro; será este o seu nome, com que
será chamado: Senhor, Justiça Nossa.
Mq 5.2E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como
grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas
origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
Zc 12.10E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém
derramarei o espírito da graça e de súplicas; olharão para aquele a
quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito e
chorarão por ele como se chora amargamente pelo primogênito.
Mt
16.16–17Respondendo Simão Pedro,
disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo. Então, Jesus lhe afirmou:
Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi carne e sangue que to
revelaram, mas meu Pai, que está nos céus.
Mc 1.1Princípio do evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus.
Lc 1.35Respondeu-lhe o anjo: Descerá sobre ti o Espírito Santo,
e o poder do Altíssimo te envolverá com a sua sombra; por isso, também o ente
santo que há de nascer será chamado Filho de Deus.
Jo 3.13Ora, ninguém subiu ao céu, senão aquele que de lá desceu,
a saber, o Filho do Homem [que está no céu].
Jo 12.41Isto disse Isaías porque viu a glória dele e falou a seu
respeito.
Is
6.1–5No ano da morte do rei
Uzias, eu vi o Senhor assentado sobre um alto e sublime trono, e as
abas de suas vestes enchiam o templo. Serafins estavam por cima dele; cada
um tinha seis asas: com duas cobria o rosto, com duas cobria os seus pés e
com duas voava. E clamavam uns para os outros, dizendo: Santo, santo,
santo é o Senhor dos Exércitos; toda a terra está cheia da sua
glória. As bases do limiar se moveram à voz do que clamava, e a casa se
encheu de fumaça. Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou
homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros
lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos
Exércitos!
At 2.36Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel
de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.
Rm
14.9–12Foi precisamente para esse
fim que Cristo morreu e ressurgiu: para ser Senhor tanto de mortos como de
vivos. Tu, porém, por que julgas teu irmão? E tu, por que desprezas o teu?
Pois todos compareceremos perante o tribunal de Deus. Como está escrito: Por
minha vida, diz o Senhor, diante de mim se dobrará todo joelho, e toda
língua dará louvores a Deus. Assim, pois, cada um de nós dará contas de si
mesmo a Deus.
1Co 12.3Por isso, vos faço compreender que ninguém que fala pelo
Espírito de Deus afirma: Anátema, Jesus! Por outro lado, ninguém pode
dizer: Senhor Jesus!, senão pelo Espírito Santo.
Gl 4.4vindo, porém, a plenitude do tempo, Deus enviou seu
Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei,
Ef
4.7–10E a graça foi concedida a
cada um de nós segundo a proporção do dom de Cristo. Por isso, diz: Quando
ele subiu às alturas, levou cativo o cativeiro e concedeu dons aos
homens. Ora, que quer dizer subiu, senão que também havia descido até às
regiões inferiores da terra? Aquele que desceu é também o mesmo que subiu acima
de todos os céus, para encher todas as coisas.
Fp
3.20–21Pois a nossa pátria está
nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual
transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua
glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as
coisas.
Cl
2.2–3para que o coração deles
seja confortado e vinculado juntamente em amor, e eles tenham toda a
riqueza da forte convicção do entendimento, para compreenderem plenamente o
mistério de Deus, Cristo, em quem todos os tesouros da sabedoria e do conhecimento
estão ocultos.
1Tm 1.17Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único,
honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!
1Tm 1.12Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo
Jesus, nosso Senhor, que me considerou fiel, designando-me para o ministério,
Hb
3.3–4Jesus, todavia, tem sido
considerado digno de tanto maior glória do que Moisés, quanto maior honra do
que a casa tem aquele que a estabeleceu. Pois toda casa é estabelecida por
alguém, mas aquele que estabeleceu todas as coisas é Deus.
1Pe 3.15antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vosso
coração, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir
razão da esperança que há em vós,
2Pe 3.18antes, crescei na graça e no conhecimento de nosso Senhor
e Salvador Jesus Cristo. A ele seja a glória, tanto agora como no dia eterno.
Jd 25ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo,
Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e
agora, e por todos os séculos. Amém!
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